sexta-feira, 6 de julho de 2012

Projeto Música no Palácio: Arena Cia de Artes na mídia.

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Apresentações gratuitas de música lírica em um suntuoso monumento de arquitetura neoclássica, que já foi residência oficial dos governadores da Bahia. É o que a Arena Companhia de Artes vem oferecendo ao público de Salvador desde o mês de junho, no Palácio da Aclamação, na 2ª edição do Projeto Música no Palácio.

Na próxima sexta-feira (6), às 18h, o conjunto canta composições para solo e peças corais sobre o tema mariano no concerto ‘Ave Maria’. A atividade tem o apoio da Diretoria de Museus do Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia (Dimus/Ipac).

No repertório do grupo, uma série de Ave Marias, de compositores dos séculos 16 e 20 - Jacob Arcadelt (1504-1568), Tomás Luis de Victoria (1548-1611), Giulio Caccini (1551-1618), Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791), Franz Schubert (1797-1828), Charles Gounod (1818-1893), Giuseppe Verdi (1813-1901), Mozart Camargo Guarnieri (1907-1993), Bonaventura Somma (1893-1960) e William Gomez (1939-2000), dentre outros.

A última apresentação do projeto acontece no dia 27 deste mês, com o concerto operístico ‘Cantando o Brasil’, quando o público poderá apreciar solos e peças em conjunto da música de concerto brasileira, a exemplo das canções de Villa-Lobos, Waldemar Henrique, Marlos Nobre, entre outros. Os concertos contam também com a participação da pianista co-repetidora do Madrigal da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Elisama Gonçalves, e do pianista Gabriel Garcia.

Projeto 

Integram a Arena Companhia de Artes os cantores Verônica Santos (soprano e professora de Canto da Escola de Música da Ufba), Vanda Otero (mezzo soprano), Carlos Eduardo (tenor), Ramon Sena (baixo), Antônia Bahia (soprano), Eduardo Ferreira (tenor) e Francisco Meira (baixo).

O conjunto já se apresentou no Espaço Cultural da Barroquinha, em abril deste ano, com a primeira execução da Cantata 106 de J. S. Bach em Salvador, e na Paróquia de Nossa Senhora do Ó, em Paripe, como parte de um projeto de popularização e democratização da música erudita. Também realizou apresentações na Assembleia Legislativa da Bahia, Teatro Espírita Leopoldo Machado e Instituto Feminino da Bahia.





quinta-feira, 5 de julho de 2012

Ave Maria: programa

 

"... e o nome da virgem era Maria" (Lucas 1:27).
Para se chegar à formulação da Ave Maria atual, foi
necessário percorrer um caminho de muitos séculos.
Essa oração é composta de duas partes.
A primeira parte (Ave Maria...) consta de uma dupla
saudação extraída do Evangelho:
1 – A saudação do anjo Gabriel, enviado por Deus a
fim de anunciar a divina maternidade de Maria: “Ave,
cheia de graça, o Senhor é contigo” (Lc 1, 28);
2 – A saudação de Santa Isabel, prima de Maria, que,
inspirada pelo Espírito Santo, proclamou: “Bendita és
tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu ventre” (Lc 1,
42). A essas duas saudações foram acrescidas duas
palavras para que elas fossem mais distintamente
enunciadas (Maria, Ave-Maria...) e Jesus (de teu
ventre, Jesus).
A segunda parte da prece (Santa Maria...), a súplica,
já era empregada na Ladainha dos Santos. Em
determinado código do século XIII, da Biblioteca
Nacional Florentina, que já pertencera aos Servos de
Maria do Convento da Beata Maria Virgem Saudada pelo
Anjo, em Florença, lê-se esta oração: “Ave dulcíssima e
imaculada Virgem Maria, cheia de Graça, o Senhor é contigo,
bendita és tu entre as mulheres e bendito é o fruto de teu
ventre, Jesus. Santa Maria, Mãe de Deus, mãe da graça e da
misericórdia, rogai por nós agora e na hora da morte. Amém”.
A Ave Maria, como é rezada hoje, encontra-se pela
primeira vez no século XV, no poema acróstico do
Venerável Gasparini Borro, (+ 1498). A segunda
parte da Ave Maria foi sempre rezada em caráter
privado pelos fiéis até o ano de 1568, quando o Papa
São Pio V promulgou o novo Breviário Romano, no
qual figura a fórmula do referido Venerável
Gasparini Borro.
Vários textos são também referidos a Maria como o
“Magnificat anima mea Dominum” e o “Salve Regina”.
(Francisco Meira e Carlos Eduardo Santos)

PROGRAMA

CANTO GREGORIANO
• Ave Maria/ Salve Regina, coro.

JAKOB ARKADELT (1504-1568)
• Ave Maria, coro.

TOMÁS LUIS DE VICTORIA (1548-1611)
• Ave Maria, coro.

HANS LEO HAßLER (1564-1612)
• Dixit Maria, coro.

GIULIO CACCINI (1551-1618)
• Ave Maria
Eduardo Ferreira, tenor.
Vanda Otero, mezzo soprano.

JOHANN SEBASTIAN BACH (1685-1750)
• Prelúdio e Fuga nº 6 em Ré menor, BWV 851
Gabriel Garcia, piano.

• Et Misericordia (Magnificat, BWV 243)
Carlos Eduardo Santos, tenor.
Vanda Otero, mezzo soprano.

WOLFGANG A. MOZART (1756-1791)
• Ave Maria
Antônia Bahia, soprano.
Vanda Otero, mezzo soprano.

FRANZ SCHUBERT (1797-1828)
• Ellens Gesang III D839 Ave Maria
Ramon Sena, baixo.

CHARLES GOUNOD (1818-1893)
• Ave Maria (Meditação sobre o prelúdio nº 1 em
Dó maior de J. S. Bach)

Antônia Bahia, soprano.

GIUSEPPE VERDI (1813-1901)
• Ave Maria “O Salce! Salce!” (Cavatina da ópera
Otello)

Verônica Santos, soprano.

PIETRO MASCAGNI (1863-1945)
• Sancta Maria (intermezzo da ópera Cavalleria
Rusticana)

Carlos Eduardo Santos, tenor.

MOZART CAMARGO GUARNIERI (1907-1993)
• Ave Maria, coro.

WILLIAM GOMEZ (1939-2000)
• Ave Maria, llena de gracia.
Carlos Eduardo Santos, tenor.
 
BONAVENTURA SOMMA (1893-1960)
• Ave Maria, coro.

Dramma Per Musica: programa


“Eu sou a Música, cujos doces acentos podem
tranquilizar qualquer coração perturbado, e pela
nobre ira, ou pelo amor, posso inflamar a mais
gélida das mentes”...
Prólogo da ópera L’Orfeo, de Claudio
Monteverdi(1567-1643). Primeira grande ópera
registrada na História.
Ópera significa “obra” e surgiu no século XVII
na Itália. É um espetáculo que engloba teatro,
música, dança e as artes plásticas para contar
uma história ou fábula, só que os textos são
cantados e acompanhados pela orquestra. Para
esse tipo de expressão de arte, se desenvolveu o
canto lírico, um canto em que a voz precisava
ser potente e com excelente projeção numa
época em que não havia microfones nem
engenheiros de som.
Na ópera, as mais diversas situações são
contadas de uma forma mais exagerada, é bem
verdade, porém, o maior fascínio está em
conseguir se expressar de maneira que haja uma
conexão com o público e este, mesmo que não
entenda uma só palavra, seja tocado e
conduzido a essa paisagem sonora cheia de
enigmas, exemplos, sofisticação e beleza. A
Ópera é expressão humana e deve ser apreciada
por todos. (Carlos Eduardo Santos)

PROGRAMA

Georg Friedrich Händel (1685-1759)

Frondi tenere... Ombra mai fu (Xerxes)
Carlos Eduardo, tenor.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)

Diggi, daggi (Bastien und Bastienne)
Francisco Meira, baixo.

Tutte nel cor vi sento (Idomeneo)
Verônica Santos, soprano.

Bester Jüngling (O Empresário)
Antônia Bahia, soprano.

Ho capito (Don Giovanni)
Francisco Meira, baixo.

Il mio tesoro (Don Giovanni)
Carlos Eduardo Santos, tenor.

Deh vieni non tardar (As Bodas de Fígaro)
Antônia Bahia, soprano.

Marcha dos Sacerdotes (A Flauta Mágica)
Elisama Gonçalves, piano.

O Isis und Osiris (A Flauta Mágica)
Ramon Sena, baixo.

Coro dos Sacerdotes “O Isis und Osiris” (A
Flauta Mágica)

INTERVALO 

Gaetano Donizetti (1797-1848)
Uma furtiva lagrima (O Elixir do Amor)
Eduardo Ferreira, tenor.

Jacques Offenbach (1819-1880)
Barcarolle “Belle Nuit” (Os Contos de
Hoffmann)

Antônia Bahia, soprano.
Vanda Otero, mezzo soprano.

Frédéric Chopin (1810-1849)
Noturno, op. 32, nº 1, em Si maior.
Gabriel Garcia, piano.

Camille Saint-Saëns (1835-1921)
Mon coeur s’ouvre a ta voix (Sansão e Dalila)
Vanda Otero, mezzo soprano.

Giacomo Puccini (1858-1924)
Signore ascolta (Turandot)
Verônica Santos, soprano.

Pietro Mascagni (1863-1945)
Voi lo sapete o mamma (Cavalaria Rusticana)
Vanda Otero, mezzo soprano.

Wolfgang Amadeus Mozart (1756-1791)
Coro “Bassa Selim lebe Lange” (O Rapto do
Serralho)

2012